Segundo um mapeamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), municípios de todo o Brasil contabilizam uma demanda reprimida de 2,78 milhões de famílias para ter acesso ao Auxílio Brasil, atual programa social do governo federal de socorro a quem passa por dificuldades financeiras. São 5,3 milhões de pessoas que têm o perfil para receber o benefício e estão na fila, mas que não conseguem acesso a ele. Essa demanda demonstra o crescimento da pobreza no País – o que deixa o brasileiro cada vez mais distante de investimentos como educação e saúde, por exemplo.
Na esteira da precariedade financeira, muitos casais brasileiros, especialmente os mais jovens, têm dificuldade de pagar seus estudos. Assim, boa parte deles decide que apenas um dos dois continuará estudando, já que a verba destinada para o pagamento de mensalidades e aquisição de itens como computadores, livros e outros itens que promovem o acesso à educação não está prevista no orçamento das famílias.
Essa situação gera um padrão negativo. Sem dinheiro para investir em educação, os casais não conseguem melhores colocações no mercado de trabalho e, consequentemente, não prosperam financeiramente nem profissionalmente.
Na visão da empreendedora e especialista em educação, Carol Guedes, para um casal ganhar mais dinheiro e prosperar, ambos devem estar bem colocados no mercado de trabalho para conseguirem aumentar o salário anual. “Para isso, pelo menos 10% do salário mensal de cada um deve ir para a educação. Porém nem sempre isso é possível. Então, sem investimento em capacitação, não há melhora profissional, o salário não aumenta e, a cada dia, sobra menos dinheiro para a educação. Esse padrão precisa ser quebrado”, diz.
Para se ter uma ideia, o Brasil pode ter um déficit de trabalhadores qualificados até 2023, de acordo com o levantamento feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Segundo o estudo, mais de 400 mil postos de trabalho com qualificação serão criados no próximo ano. Porém apenas 100 mil serão preenchidos por profissionais que tenham as habilidades esperadas”, exemplifica.
E, para dar uma guinada no currículo, valem ainda os cursos de liderança, inglês, marketing e até mesmo os mais rápidos, on-line, que cada um faz no seu próprio tempo.
Mas como estudar sem depender dos recursos mensais do casal?
Segundo Carol Guedes, quando os recursos são escassos, o casal tem menos chances de estudar. Mas agora é possível transformar parte dos gastos mensais, que já são realizados, em pontos que podem ser trocados por produtos educacionais. “Ao realizar as compras do dia a dia de forma planejada, o casal pode juntar pontos que são acumulados para serem usados no pagamento de cursos e materiais destinados ao ensino”, diz ela. “É assim que funciona o recém-criado PontoE”, completa.
O PontoE é um programa de fidelidade que, por meio de um app, conecta empresas e consumidores com o propósito de proporcionar acesso à educação e transformar a vida de milhares de pessoas.
De forma bastante simples, o consumidor acessa a plataforma, realiza suas compras, das quais parte do valor consumido é revertido em pontos, que nunca expiram. A partir do acúmulo desses pontos, ele pode se programar para trocá-los por cursos, para pagar material escolar/didático/paradidático, para comprar um eletrônico e conseguir realizar um curso online, enfim, para alcançar um objetivo que beneficie sua educação ou a de alguém que ele deseje ajudar.
“O PontoE possibilita que as pessoas invistam em educação a partir de todos os seus gastos”, afirma Carol Guedes. “E, pensando em ‘sonhar junto’, o casal pode se organizar para que um deles compre um computador para fazer um curso EAD de programação, por exemplo, enquanto a outra pessoa utiliza os créditos para fazer um curso de inglês. Tudo isso, sem recorrer a dinheiro, apenas contando com os pontos conquistados a partir das compras no programa de fidelidade. São inúmeras as oportunidades, principalmente quando pensamos que esses créditos não expiram e podem ser uma ajuda a qualquer momento”.
Dicas para o presente e o futuro
Carol Guedes enfatiza que o PontoE é uma ferramenta imprescindível para que o casal organize suas finanças, realize um planejamento financeiro pensando em educação e se programe para o futuro. “Sabendo que os pontos acumulados nunca expiram, é possível fazer um plano de carreira, no qual o casal determina quais cursos serão realizados, perseguindo essa meta. E, também, é sempre possível pedir aos familiares e amigos que acumulem pontos e os doem ao casal, afinal, no PontoE, você pode beneficiar outras pessoas com seus pontos”, ensina.
Sobre o Ponto E
PontoE é um programa de fidelidade gratuito e inédito focado em educação, que transforma um percentual do valor das despesas do dia-a-dia das famílias em pontos que nunca expiram, e que podem ser trocados por cursos, aulas, material escolar, didáticos, paradidáticos, livros e computadores que beneficiem sua educação ou a de alguém que deseje ajudar.
Por meio da plataforma que pode ser baixada gratuitamente nas lojas de aplicativos Google Play ou Apple Store, o consumidor acessa a plataforma, realiza suas compras e, a partir delas, recebe parte do valor em pontos que nunca expiram.
Com mais de 400 empresas parceiras no aplicativo, – entre elas marcas como Carrefour, Americanas, AliExpress, C&A, Avon, Renner, Brastemp, Fast Shop, Nike, entre outras, – o PontoE também é uma excelente opção para as empresas, já que foi desenvolvido com o conceito de economia colaborativa e das práticas ESG. Isso faz do app uma excelente ferramenta para as empresas venderem mais, conhecerem seus consumidores e ainda impulsionarem suas metas sociais, ambientais e de governança corporativa.
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