26 setembro 2010

Protético: uma profissão em alta

O mercado necessita de bons profissionais nessa área, mas para ter sucesso no setor é preciso talento, dedicação e disposição para acompanhar os avanços tecnológicos.

Muita gente já precisou dos serviços desse profissional, mas a maioria não faz idéia do trabalho do protético que é conhecido também como técnico em prótese dentária. Ele é um dos responsáveis por criar novos sorrisos, apesar de muitos atribuírem este trabalho apenas aos dentistas.
Ele confecciona aparelhos dentários em metal, resina e porcelana para implantes e peças removíveis ou fixas, entre outros procedimentos. No Brasil existem cerca de 20 mil protéticos formados em pelo menos 40 escolas técnicas espalhadas por todas as regiões, de acordo com dados do Conselho Regional de Odontologia.

O protético Maciel Azevedo de 45 anos, esta no mercado há 25 anos. Ele começou na profissão por indicação de um amigo e passou por vários treinamentos na própria empresa. “Nunca falta trabalho, mas é preciso uma constante atualização, ficar de olho no que tem de novo na odontologia”, explica Maciel. Para ele é no final do ano que o trabalho aumenta, nesse período, o profissional chega a ganhar cerca de sete mil reais por mês.

Quem concluiu o curso de protético pode trabalhar em clinicas odontológicas, em atendimento aos clientes de determinado dentista, ou caso aluno tenha um espírito empreendedor poderá montar seu próprio laboratórios de prótese dentaria.

É o caso de Rubens Gontijo, 44 anos, esta no mercado há 25 anos. Ele começou na profissão como office-boy e depois surgiu a oportunidade de trabalhar como protético. No começo não fez curso, aprendeu com os colegas e após 18 anos de profissão, fez um curso de aperfeiçoamento. “É uma profissão que você não cansa muito, pois trabalha sentado. E não existe desvantagem e sim profissionalismo”. Afirma Rubens Gontijo.

Em Belo Horizonte são pelo menos cinco instituições que oferecem o curso, todas são particulares. Na escola M.Martins, por exemplo, que está no mercado há mais de onze anos. A duração do curso é de dois anos e o investimento é de R$264,00 por mês, entre mensalidade, e aquisição de materiais necessários desde o primeiro módulo. Como se trata de um curso técnico é preciso que os interessados tenham concluído o ensino médio.

As novidades tecnológicas no mercado odontológico abrem portas para muitos profissionais e dá oportunidade para pessoas atualizadas, que irão fazer á diferença no mercado. Através de feiras tecnológicas, exposições sobre novos materiais, cursos, palestras, etc.

Siro Kiatake, técnico em prótese dentária e dono do laboratório de Prótese Siro Ltda, está há 45 anos nesse mercado e diz com entusiasmo, “Esta é uma profissão bonita e respeitada”. Ele emprega atualmente dois estagiários, mas muitos outros já passaram por lá. “O curso é necessário, mas o que vale é a prática.” Kiatake acrescenta que em seis meses de estágio dá para melhorar bem a habilidade e produtividade, mas o profissional deve se preparar para fazer muitos cursos de aperfeiçoamento.

Escolas que oferecem o curso

Escola de Prótese Odontológica M Martins
Rua Araguari, 628 - Barro Preto, BH Tel,: 3275-3091

CEMEODONTO / CEMEOTEC
Rua Sergipe,353 - 2º andar - Funcionários Tel.: 3274-6255

CTO - Dagoberto
Rua Aquiles Lobo, 457 - Floresta Tel.: 3226-7201

Escola de Protese Odontologica M Martins
Rua Araguari 628 - Santo Agostinho Tel: 3275-3091

Instituto Modal
Rua Bernardino de Lima 358 - Gutierrez Tel: 3372-4131

Odonto Expert Escola de Prótesse
Av. do Contorno, 2905 – sala 601 - Santa Efigênia
Tel.: 3241-6004 /3241-3352


Reportagem Cecília Couto e Priscila Mendes.

17 setembro 2010

Leandro Mazzini na FES-BH


O escritor e jornalista Leandro Mazzini esteve na faculdade Estácio de Sá, nesta quinta-feira (16) no campus Prado para o lançamento de seu livro “Corra que a política vem aí”. O livro retrata o lado real do cidadão através de crônicas fictícias, relatando casos que representa bem as situações cotidianas dos cidadãos. Para ele a política está em nosso cotidiano e em nossas vidas, “a política é disciplina, então, todos somos políticos seja na hora de estudar, na hora de debater, organizar a sua vida, a sua agenda diária, isso tudo é política” afirma Mazzini. E para exemplificar o que é política, Mazzini leu à crônica ‘A saúde de Brasília’ que está presente em seu livro.

Mazzini ressaltou então, que o poder está em tudo, está em nossos atos, em nossos votos, em nossas ações diárias tanto no trabalho como em casa ou na sociedade. O poder não está somente com os mandatários e como exemplo de poder citou também o fora Collor que levou muitas pessoas as ruas para tirar o Collor do poder.

Falou também que um dos maiores erros dos repórteres de política é ser anarquista, aconselhou os estudantes a deixar a mente trabalhar e que para serem sempre racionais sejam sempre repórteres para poderem reportar os fatos, devem ter também sempre cuidado com as fontes, pois estarão lidando com vidas, pessoas que possuem família e que o maior patrimônio de um jornalista é o próprio nome.

A importancia do nome de um jornalista


Para Mazzini o jornalista político precisa de três livros para sobreviver: a gramática para saber escrever, a constituição para ter respaldo sobre o que escreve e a bíblia para rezar depois das conseqüências que você soltar as matérias.

De acordo com Mazzini, o setor da mídia hoje, é o setor que mais está passando por transformações no mercado neste momento “A informação hoje está em todo lugar, sempre esteve, mas hoje com a internet a informação está mais rápida”. Para ele, a informação hoje possui duas pontas: o jornal e o leitor, o radio e o ouvinte, a televisão e o telespectador. O novo perfil do jornalista exige um profissional multi, um repórter que saiba fazer de tudo um pouco irá ganhar cada vez mais as redações “hoje ele precisa saber fazer de tudo, devido a convergência de mídia, as empresas estão buscando profissionais com interação, com essa integração com o radio, TV e o impresso tudo ao mesmo tempo”. Como integração midiática citou o twitter.

Outro assunto debatido também durante a palestra foi a passagem do Jornal do Brasil para a plataforma digital e Mazzini esclareceu que essa mudança se deu por dois motivos: o primeiro foi devido a crise financeira de anos, e segundo devido a mudança muito rápida de tudo que acontece hoje junto com a questão ambiental; pois o papel (matéria prima do impresso) é algo muito caro e está cada vez mais escasso, “não é mais vantagem alguma para empresa nenhuma no mundo derrubar árvores”. O numero de informação adquirida através da internet é cada vez maior, cada vez mais lemos e buscamos informações pela internet. “O acesso a noticia e a informação através não só da internet ainda é muito elitizada, ainda temos muito pouco acesso a informação.”

Quando o JB anunciou que passaria a migrar para o digital a partir do mês de setembro houve uma onda de lamentações no Brasil inteiro por se tratar de um jornal pioneiro no Brasil. Mas os acessos ao site aumentaram devido também a toda repercussão. Para Mazzini a outra vantagem do JB em formato digital é que ele atinge o Brasil inteiro. “As plataformas digitais ganham seu papel no mercado, no mundo e no que mais pode vir por ai”. O JB sobrevive toda essa transformação devido a tradição de nome dele,

Como Mazzini trabalha em vários meios de comunicação, o assunto do fim do diploma também foi debatido. Para Mazzini foi um erro grave do STF ter derrubado o diploma de jornalismo no qual ele acredita que o diploma deve voltar “O STF deveria ir às faculdades e ir a campo para saber o que é ser jornalista de verdade antes de darem o voto”. Para ele a troca de experiência diária não faz com que o aluno saia um jornalista formado da faculdade, mas as experiências com os professores que já estão no mercado é fundamental, afirma.

Leandro Mazzini também é colunista do JB, apresentador do programa Tribuna na TV, transmitido pela Rede Vida de Televisão e comentarista político na radio digital news.


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