12 junho 2019

30 anos em 3 minutos com Humberto Gessinger

Daí que tu tem que fazer a questão da prova e sai assim sobre o teu ídolo...


30 anos em 3 minutos com Humberto Gessinger

O eterno líder da banda Engenheiros do Hawaii, nos contou como é ter 30 anos de carreira.
Feliz aos 56 anos que completará em Dezembro, o músico Humberto Gessinger começa o bate papo dizendo que queria mesmo era ser mais velho ao menos fisicamente: 

Por mim, se eu pudesse escolher, até meu cabelo estaria mais grisalho do que está agora. Minha barba e meu bigode estão completamente grisalhos, e o cabelo está parcialmente. Aí pensam que eu pinto o cabelo!”, diz bem-humorado. Fazendo referencia a sua vontade, ele compôs para o disco Insular  a canção “Terei Vivido” que em um dos trechos diz: Provavelmente terei vivido mais da metade da minha vida no século passado.

De camiseta, calça jeans, tênis nos pés e cabelo amarrado Gessinger, senta-se à beira do palco para um bate papo descontraído após passagem de som para um show na capital mineira.

O gaúcho tímido de Porto Alegre, decidiu ser músico ao ganhar seu primeiro instrumento, um violão aos 5 anos, após ouvir por várias vezes a canção “Era um garoto que como eu, amava os Beatles e os Rollings Stones” de Os Incríveis que ficou imortalizada com a banda Engenheiros do Hawaii.

A partir daí, a banda conquistou o país e o mundo à fora tocando em turnê por Moscou, Japão e Estados Unidos. À frente da banda desde 1985 até o ano de 2008, Gessinger deu uma pausa, sem data de retorno e seguiu no projeto Pouca Vogal fazendo um duo com o músico e multi-instrumentista Duca Leindecker por quatro anos na estrada e depois decidiu seguir carreira solo acompanhando de outros músicos.

Sobre sua experiência solo, o músico afirma não ver diferença em relação aos Engenheiros. Apesar dos quase 30 anos de carreira, e de ter sempre sido o líder da banda, ele explica que decidiu colocar o nome dele na frente do disco por não ter uma banda fixa o acompanhando. Mas que se fechar os olhos, não sente diferença alguma em ser uma banda ou um solo.

E seguindo nesta infinita highway , Gessinger diz não ter nenhum apego emocional em relação as suas músicas, após lança-las ele adora ver suas músicas em outras leituras. Quem acompanha o  trabalho dele sabe que, nas próprias regravações, ele muda letra, tom, arranjo e até de instrumento.

Ao ser perguntado por que decidiu encerrar a turnê Ao Vivo Pra Caramba em Belo Horizonte, e não em Porto Alegre o gaúcho não poupou elogios a capital mineira: “A grande pergunta é: como não gravar em BH? Desde o início a gente desenvolveu um público muito bacana aqui. A maneira como o mineiro ouve a música é muito diferente. A gente desenvolveu uma relação muito próxima. E é uma coisa que transcende essas coisas de mercado.” Explicou.

O que vem pela frente na carreira do músico, escritor e multi-instrumentista Humberto Gessinger? Ele prepara para os fãs novo disco de inéditas depois de dois ao vivos, com lançamento previsto para Outubro. Agora é aguardar e segurar a ansiedade.

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