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10 outubro 2021

Humberto Gessinger lança faixa ‘Estranho Fetiche Estranho’ remixada por Carlos Trilha


Dois anos depois do lançamento do disco de inéditas “Não Vejo a Hora” (2019), Humberto Gessinger lança novo EP intitulado ÁGUA GELO VAPOR, com 4 canções remixadas e autorais programadas para serem lançadas as sextas-feiras do dia 8/10 a 17/12.

A primeira a ser lançada “Estranho Fetiche Estranho” veio com nova roupagem e Humberto Gessinger explica um pouco sobre a escolha: “Escolhi algumas músicas do NÃO VEJO A HORA para releituras eletrônicas e fui atrás de um pessoal legal que soubesse levar (como eu não saberia) as canções para novas paisagens”. E a escolha da remixagem ficou por conta de Carlos Trilha que já trabalhou com nomes como Renato Russo, Leo Jaime e Marisa Monte.

Água / Gelo / Vapor: Diferentes estados da matéria

Gessinger também conta sobre o gosto pela música eletrônica que o acompanha há um bom tempo “O gosto pela música eletrônica, principalmente em sua fase inicial, analógica, me acompanha desde a adolescência. Provavelmente a partir da admiração pelos tecladistas das bandas clássicas de rock progressivo que migrou para bandas que focavam nisso, como Kraftwerk, e artistas como Jean Michel Jarre e Vangelis. Eram tempos de enormes sintetizadores que, vistos retrospectivamente, a partir do mundo digitalizado, podem ser chamados de artesanais.”

O músico explica como surgiu a ideia de remixar as canções e a vontade de explorar mais esse universo musical de que tanto gosta: “Em casa, longe dos palcos, as composições do disco começaram a falar mais alto do que o formato na qual foram gravadas e começou a fazer sentido para mim, pela primeira vez, explorar um universo musical do qual gosto muito mas que é distante do que sempre fiz. Sem o compromisso, que eu mesmo me imponho, de limitar as gravações à realidade das performances ao vivo.”

As séries de canções estarão disponíveis nas plataformas de streaming. Confira a programação dos lançamentos abaixo:

Singles do novo EP

08/10 - 6ºF - Estranho Fetiche Estranho

22/10 - 6ºF - Maioral

19/11 - 6ºF - Um Dia de Cada Vez

17/12 - 6ºF

Sobre Carlos Trilha

Produtor, tecladista e arranjador Carlos Trilha, já trabalhou com Gessinger no ano de 1997, durante a produção da música Alucinação (Belchior),para o disco Minuano e foi chamado para trabalhar novamente com o músico em duas canções do primeiro remix de Humberto Gessinger. 

E Trilha conta sobre o interessante desafio e exigências de Gessinger para a produção das duas canções: “Além do desafio de todo remix, fazer uma versão eletrônica das músicas “Estranho Fetiche” e “Fetiche Estranho” apresentou uma dificuldade extra, pois, apesar de serem partes complementares de uma mesma obra, elas tinham andamentos e subdivisões distintas. Fora isso, as únicas exigências de Humberto foram que eu usasse somente a voz da gravação original e que as duas canções deveriam ser unidas em uma só”, conta Trilha.

Sobre o processo de produção, Trilha relata sobre o processo de recriação das canções: “Coloquei as faixas lado a lado, isolei as vozes e iniciei o processo de imaginar um novo universo ao redor delas, dentro do mundo encantado dos sintetizadores, onde sonoramente tudo é possível. Foi um desafio muito interessante reconstruir as músicas de acordo com essa linguagem. O resultado é uma suite em dois movimentos, com bastante dinâmica e repleta de texturas clássicas, que fazem parte da linguagem da synth music”, conclui o produtor.

Sobre Estranho Fetiche e Fetiche Estranho

As músicas “Estranho Fetiche” e “Fetiche Estranho” são parcerias de Humberto Gessinger com o guitarrista Nando Peters e foram gravadas originalmente pelo trio acústico ao lado de Paulinho Goulart, na gaita de teclados (sanfona/acordeon).


30 setembro 2021

Banda Dolores 602 lança single que anuncia novo disco

 Foto: Fernanda Polse

Após um ano e meio sem encontros presenciais, Dolores 602 lança música e clipe da faixa inédita Ouça. O single, que foi gravado de forma 100% remota, abre os caminhos para o novo álbum da banda que já tem um EP, um álbum de estúdio e um álbum ao vivo, gravado no grande teatro do Palácio das Artes em BH.

A faixa foi produzida pela integrante e multi-instrumentista Camila Menezes, que já tinha o desejo de trabalhar com produção musical e vem se especializando na área desde o início da pandemia – inclusive lançou recentemente o EP Bença, totalmente de sua autoria e produção. Os arranjos foram construídos coletivamente e cada instrumento foi captado separadamente no home studio de cada uma: "Foi uma produção nos moldes pandêmicos, feita em isolamento. Então nós nunca tocamos essa música juntas, o que é abissalmente diferente de outros processos que tivemos nos dez anos de banda, já que nossa forma de produção sempre foi muito orgânica, tocando junto, experimentando as sonoridades nos ensaios", afirma Isabella Figueira, baterista.

Ouça é uma música cativante do início ao fim, uma faixa meditativa que pode despertar um choro suave, daqueles que a gente emociona quando, no meio da correria, nos permitimos uma pausa e contemplamos o barulhinho do nosso silêncio interior. "Pensamos que a primeira coisa a ser escutada é a si mesmo. É muito sutil prestar atenção nos nossos desejos e sonhos, sem esquecê-los ou atropelá-los na correria do dia a dia, na cobrança de produzir, produzir, produzir… Ouvir a si mesmo é vital e é um processo que nos desperta também para ouvir o outro de uma maneira muito humana, conscientes de que estamos todos em processo", afirma Camila. "No caminho de alcançar nossos objetivos, o mais longe que conseguimos ir está na distância de um passo, pois só conseguimos dar um passo de cada vez. Por isso, é importante não desistir de nós, dos nossos objetivos, e pensar que a construção deles é pouco a pouco e que devemos começar com o que temos na mão", complementa Débora Ventura, vocalista.

Em um mundo barulhento e ruidoso, uma música sobre escuta profunda. Aquela escuta que não é do verbo escutar: escuta substantivo, "a escuta". Escuta para a vida, para si, para o outro. Em seus pouco mais de dois minutos, a faixa te abraça leve como um cobertor quentinho em noite fria. O frio é o momento duro que estamos passando no Brasil; o cobertor é a arte. "Essa chamada para a escuta se torna ainda mais importante neste momento, em que direitos humanos básicos ainda não são respeitados. Quando falamos de minorias, por exemplo, temos um longo e urgente caminho de revisão a fazer na nossa história a partir de vozes que não foram ouvidas e continuam sendo silenciadas", reflete a guitarrista Táskia Ferraz.

O trabalho, que foi desenvolvido com recursos da Lei Aldir Blanc – importante mecanismo de fomento ao setor cultural durante a pandemia do COVID 19 no Brasil –, é o início de novos caminhos sonoros na trajetória da Dolores 602. É um flerte com sintetizadores e bateria eletrônica, desejo que já existia na banda e vem anunciando um novo trabalho. "É uma flecha que foi lançada num novo caminho de produção musical que ainda estamos desvendando nesse cenário distópico. Não temos certeza de nada, só mesmo da vontade de continuar fazendo música, apesar de tudo", finalizam.

IDENTIDADE VISUAL
A capa do single foi feita pelo artista visual e músico Pedro Hamdan e as fotos de divulgação são da artista Fernanda Polse a partir de projeções feitas pela pintora e cenógrafa Gabriela Brasileiro, integrante do Ruído Branco Duo. "Somos admiradoras dos trabalhos do Pedro, da Fer e do Ruído Branco e achamos que seria incrível eles somarem para dar a identidade visual desse trabalho".

Existe a possibilidade das ilustrações representarem o fundo do mar, o espaço sideral ou até mesmo um tecido celular, dialogando com o movimento de escuta que a música propõe. É uma brincadeira com o dentro e com o fora, com o micro e o macro. Afinal, como já dizia o russo Tolstói, "se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia".



CLIPE
O single também ganha clipe no dia 1º de outubro. Com concepção da própria banda e direção/edição de Matheus Fleming, o clipe foi construído a partir de um chamamento para que a base de seguidores, amigos e familiares fizessem um autorretrato em vídeo escutando a música pela primeira vez. "Cada pessoa ouve e percebe de uma forma diferente, quisemos trazer essa diversidade para o clipe. Além disso, propusemos a experiência de nos conectarmos com nosso público e amigues enquanto ainda vivemos o isolamento social", explicam.

"Um dos momentos mais legais pra gente, como banda, é quando tocamos uma música inédita pela primeira vez num show e podemos ver as reações das pessoas, compartilhar a novidade com elas. Então, dentro do contexto de pandemia, pensamos que essa seria uma forma de captar a reação das pessoas ouvindo a música pela primeira vez", complementam.

O ouvir, na música, se torna uma experiência expandida para todos os sentidos. Não é apenas a percepção sonora, mas estar aberto a perceber. "Hoje em dia, a gente só produz, e não pára pra ouvir ninguém. Então, no lançamento desse single, estamos muito ligadas nessa coisa dos sentidos em geral e na conexão que rola quando a gente se abre para sentir", afirma Camila. Pensando nessa conexão, na escuta para além da audição, a banda convidou o tradutor de libras Guilherme Ramiro para fazer a interpretação da música nessa linguagem, a fim de que a mensagem também possa chegar a pessoas com deficiência auditiva.

 


SOBRE DOLORES 602

É uma banda composta por quatro mulheres lésbicas: Débora Ventura (voz, violão, guitarra), Camila Menezes (baixo, synths, ukulele, voz), Isabella Figueira (bateria, gaita, escaleta) e Táskia Ferraz (guitarra, vocais). As mineiras integram a banda há dez anos e juntas lançaram em 2014 seu primeiro EP. Este primeiro registro fonográfico trouxe a oportunidade de se apresentarem em diversos festivais de música, como o Festival Marreco e Festival Balaio (Patos de Minas), Festival Timbre (Uberlândia), Música Mundo (Belo Horizonte) e Sarará-Sensacional (Belo Horizonte). Também foram premiadas oito vezes com suas composições em festivais de canção pelo Brasil. O próximo show será na Virada Cultural de BH, no final de semana de 16-17 de outubro.

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06 outubro 2020

Lugares Turísticos Inusitados em Belo Horizonte


Foto: Amira Hissa/PBH

O projeto Visite Belo Horizonte – 300 anos de Minas foi realizado entre os dias 01 a 03 de outubro de 2020. O objetivo é ampliar a oferta de eventos e negócios na capital mineira e promover o networking do setor, demonstrando todo o potencial belo-horizontino com o diferencial e a hospitalidade mineira. O projeto envolveu várias instituições e parceiros locais, fomentando a economia e a gastronomia criativa da cidade.

Com isso foi lançado o vídeo “Lugares Turísticos Inusitados em Belo Horizonte”. Gravado e editado pelo projeto, o material apresenta lugares que tem potencial para exploração: Cemitério do Bonfim, Feira dos Produtores; Bares do Santa Teresa, Estátua do Cristo, no bairro Milionários, o MUQUIFU, Independência e sua história, Museu da Inquisição, MUMO; Imagem de Iemanjá, Cemitério Israelita, Igreja de São Judas Tadeu, Mirante da Sapucaí, Igreja de Padre Eustáquio, Casa Santíssima Trindade e Mirante Belvedere. 

São atrativos pouco conhecidos na cidade e significativos para um novo perfil de turista, focado na experiência, que busca conhecer a cidade a partir do olhar do morador.

12 junho 2019

30 anos em 3 minutos com Humberto Gessinger

Daí que tu tem que fazer a questão da prova e sai assim sobre o teu ídolo...


30 anos em 3 minutos com Humberto Gessinger

O eterno líder da banda Engenheiros do Hawaii, nos contou como é ter 30 anos de carreira.
Feliz aos 56 anos que completará em Dezembro, o músico Humberto Gessinger começa o bate papo dizendo que queria mesmo era ser mais velho ao menos fisicamente: 

Por mim, se eu pudesse escolher, até meu cabelo estaria mais grisalho do que está agora. Minha barba e meu bigode estão completamente grisalhos, e o cabelo está parcialmente. Aí pensam que eu pinto o cabelo!”, diz bem-humorado. Fazendo referencia a sua vontade, ele compôs para o disco Insular  a canção “Terei Vivido” que em um dos trechos diz: Provavelmente terei vivido mais da metade da minha vida no século passado.

De camiseta, calça jeans, tênis nos pés e cabelo amarrado Gessinger, senta-se à beira do palco para um bate papo descontraído após passagem de som para um show na capital mineira.

O gaúcho tímido de Porto Alegre, decidiu ser músico ao ganhar seu primeiro instrumento, um violão aos 5 anos, após ouvir por várias vezes a canção “Era um garoto que como eu, amava os Beatles e os Rollings Stones” de Os Incríveis que ficou imortalizada com a banda Engenheiros do Hawaii.

A partir daí, a banda conquistou o país e o mundo à fora tocando em turnê por Moscou, Japão e Estados Unidos. À frente da banda desde 1985 até o ano de 2008, Gessinger deu uma pausa, sem data de retorno e seguiu no projeto Pouca Vogal fazendo um duo com o músico e multi-instrumentista Duca Leindecker por quatro anos na estrada e depois decidiu seguir carreira solo acompanhando de outros músicos.

Sobre sua experiência solo, o músico afirma não ver diferença em relação aos Engenheiros. Apesar dos quase 30 anos de carreira, e de ter sempre sido o líder da banda, ele explica que decidiu colocar o nome dele na frente do disco por não ter uma banda fixa o acompanhando. Mas que se fechar os olhos, não sente diferença alguma em ser uma banda ou um solo.

E seguindo nesta infinita highway , Gessinger diz não ter nenhum apego emocional em relação as suas músicas, após lança-las ele adora ver suas músicas em outras leituras. Quem acompanha o  trabalho dele sabe que, nas próprias regravações, ele muda letra, tom, arranjo e até de instrumento.

Ao ser perguntado por que decidiu encerrar a turnê Ao Vivo Pra Caramba em Belo Horizonte, e não em Porto Alegre o gaúcho não poupou elogios a capital mineira: “A grande pergunta é: como não gravar em BH? Desde o início a gente desenvolveu um público muito bacana aqui. A maneira como o mineiro ouve a música é muito diferente. A gente desenvolveu uma relação muito próxima. E é uma coisa que transcende essas coisas de mercado.” Explicou.

O que vem pela frente na carreira do músico, escritor e multi-instrumentista Humberto Gessinger? Ele prepara para os fãs novo disco de inéditas depois de dois ao vivos, com lançamento previsto para Outubro. Agora é aguardar e segurar a ansiedade.



31 janeiro 2017

Sarau Elétrico com Humberto Gessinger



O bar Ocidente, trouxe mais um Sarau Elétrico com a presença especial de Humberto Gessinger, Luis Augusto Fischer, Diego Grando e Katia Suman, idealizadora do projeto 
na noite dessa terça-feira (31/01/2017),.

Para os fãs de Humberto Gessinger o sarau se torna especial quando se trata do musico estar presente. Para um bate papo literário e descontraído a literatura escolhida da vez foram os trechos dos livros escritos por Humberto Gessinger e lidos por cada um dos convidados.

Quando começa o sarau e começa a conversa sobre os livros, acontece também algumas risadas sobre as historias e logo após inicia o que era o mais esperado da noite, o ensaio aberto dos 30 anos do disco A Revolta dos DândisCom casa lotada até Rafa Bisogno (baterista da banda), estava prestigiando os amigos.





E para conseguir um bom lugar no bar Ocidente, o fã Marcos Korbes chegou bem cedo, as 16h e o evento só começaria as 21h e durante o tempo na fila, ele conta que conversou com diversos De Fés (nome que os fãs se dão) que estavam ali também aguardando a bem mais tempo que ele “Nesse tempo rolou um sonzinho, chuva, conheci um pessoal de Santa Catarina, mais precisamente da cidade de Tubarão, rolou mais chuva, mais ate que finalmente abriram as portas para nos abrigar da chuva. A chuva passou mas a ansiedade aumentou.”.

Marcos ainda ressalta que “Foi sensacional poder ouvir as musicas em primeira mão, mesmo sem a bateria do Bisogno, mas foi demais. Acredito que todos gostariam de estar no lugar da guria que cantou Refrão de Bolero juntamente com Gessinger”.

Outro fã, André Menezes disse ser a terceira vez que comparece ao Sarau Elétrico para prestigiar Humberto Gessinger "Sempre compareço no sarau quando o Humberto tá presente, mais um sarau para guardar na memória." Depois do momento literário, teve a canja do ensaio aberto com Gessinger (voz e baixo) e Fernando Peters (guitarra) no novo show da turnê com repertório do álbum A Revolta dos Dândis.

Livros de Humberto Gessinger

2008 - Meu Pequeno Gremista (Editora Belas-Letras)
2009 - Pra Ser Sincero - 123 Variações Sobre Um Mesmo Tema (Editora Belas-Letras)
2011 - Mapas do Acaso - 45 Variações Sobre Um Mesmo Tema (Editora Belas-Letras)
2012 - Nas Entrelinhas do Horizonte (Editora Belas-Letras)
2013 - 6 Segundos de Atenção (Editora Belas-Letras)


Vídeo: Plínio Velozo


Bastidores Desde Aquele Ensaio - Video Humberto Gessinger









01 janeiro 2014

Variações Sobre um Mesmo Tema nas Entrelinhas com Gessinger



 

GESSINGER, Humberto. Pra Ser Sincero: 123 variações sobre o mesmo tema. Caxias do Sul, RS; Belas Letras, 2009. 304p.

Em seu livro intitulado “Pra Ser Sincero”, nome de uma das musicas do disco O Papa é Pop de 1990, Gessinger trás historias da banda misturado com acontecimentos pessoais.

Como historias da banda que nasceu para durar apenas um dia em 11 de janeiro de 1985 e que durou até 2009 com o power duo Pouca Vogal “A banda que montamos para durar uma única noite estava virando uma banda pra durar algumas semanas.” Pag.19

Cantar não era algo que me dava prazer. O que eu queria fazer era tocar algum instrumento e compor.” Pag.19

 “Sempre achei a limitação de um trio estimulantes. Compor, fazer arranjos e tocar nesse formato é estar numa interessante esquina entre arte e oficio.” Pag.22

Já as historias particulares como em 1992 com o nascimento de Clara, 1994 a  saída de Augusto Licks da banda; 1995 um acidente de carro em Espirito Santo; 1997 a saída de Carlos Maltz da banda e 1998 o chat que acontecia todo dia 11 e depois as twitcams que também aconteciam nos dias 11.

Quando gosto de algum artista, quero saber tudo sobre seu trabalho.” Pag.14

É natural que ao conhecer um artista, a indústria, os críticos e os fãs se perguntem com quem ele se parece. Mas é preciso que o artista se pergunte o que é que só ele tem.” Pag.24

No segundo capitulo Gessinger trás também 123 letras de canções já conhecidas pelos fãs e letras inéditas com comentários de Gessinger ao lado das letras das canções explicando títulos e letras.

ü  Em Paz – 1990
ü  A Noite Inteira – 1990
ü  Porão – 1995
ü  Perdão é uma borracha macia - 1999

E no ultimo capitulo “Pra Entender” para fechar em grande estilo conta com os comentários de Luís Augusto Fischer.



GESSINGER, Humberto. Mapas do Acaso: 45 variações sobre um mesmo tema. Caxias do Sul, RS; Belas Letras, 2011. 144p.

Neste livro, Gessinger  conta momentos especiais desde sua infância e conta historias dos Engenheiros do Hawaii em suas varias variáveis trajetórias.

No capitulo Âncora, Gessinger trás notas mentais para uma próxima vida.
“A cada gesto que fiz ou deixei de fazer, devo ter ganhado fãs, perdido fãs. Só artistas acomodados tem mais fãs do que fã-tasmas.” Pag.13

Já no capitulo Vela, Gessinger trás um breve histórico das cidades que tocou por todo o Brasil e segue os números: RS = 99 cidades; MG = 97 cidades; SP = 74 cidades; SC = 55 cidades e RJ = 26 cidades

As canções ineridas também aumentaram sendo elas:
Ø  Sweet tulipa
Ø  Literata
Ø  São Pedro
Ø  Breggae
Ø  Pra frente é que se anda
Ø  Onde menos se espera
Ø  O que você faz a noite
Ø  Matemática moderna
Ø  Incenso de canela
Ø  Delivery
Ø  Quase la
Ø  Hoje eu nasci desse jeito



Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS

GESSINGER, Humberto. Nas Entrelinhas do Horizonte. Caxias do Sul, RS; Belas Letras, 2012. 160p

Em seu novo livro "Nas Entrelinhas do Horizonte" Gessinger nos da uma aula de teorias e hegemonias espalhados entres os capítulos do livro, como por exemplo no capitulo 12 - Efeito Manada (a patrola e a patrulha).

Gessinger também conta como é bom os momentos em que voltou a ser criança:

"Sempre que deixei de ser criança, voltei a ser. E como é bom voltar as delicias e aos medos da infância!" (p.8)

"Nada pode ser mais real do que as fantasias das crianças, nem a realidade fantasiosa dos adultos. Ser criança é ter os pés no chão. A cabeça nas nuvens é uma triste necessidade de adultos." (p.20)


Em outra parte do livro nos trás a exposição talvez desnecessária da vida:

"Com a exposição total de tudo de tudo o tempo todo, é impossível CRIAR um personagem. o máximo que se pode fazer é SER um personagem. 24h por dia.
Qual a diferença entre criar um personagem e transformar o que já somos em personagem? Taí um papo pra outra hora. com a palavra, os psicanalistas e as revistas de fofoca." p.47-48

já a hegemonia da coisa, ou melhor, a hegemonia do mundo vem a partir do efeito manada no qual Gessinger revela que a hegemonia o irrita.

"Hegemonia me irrita. Melhor: me dá sono. Melhor ainda: Irrita e dá sono. Seja nas relações pessoais, na moda, na tecnologia ou mesmo no futebol (...) o "efeito manada" não acontece só nas camadas mais populares. (...) Existe o melhor beijo? Até pode existir, mas só na opinião de no máximo, duas pessoas. O melhor beijo jamais será hegemônico." p.69/70

E para fechar o livro com chave e dente de ouro, Gessinger trás perguntas em que ele sonhará em responder como as famosas especulações de seu dente de ouro e faz um autorretrato de si nas entrelinhas do horizonte da vida.





    GESSINGER, Humberto. Seis Segundos de Atenção. Caxias do Sul, RS: Belas Letras, 2013. 168p.

    Em Seis Segundos de Atenção, Gessinger lembra um fato que aconteceu em 1938 o relato jornalistico "A Guerra dos Mundos" uma invasão de extraterrestres e que causou pânico em várias pessoas nos EUA.
      
    O mesmo aconteceu com Gessinger numa páscoa de sua infância, quando uma rádio resolveu narrar a Paixão de Cristo da mesma forma que A Guerra dos Mundos, "Até hoje não sei se essa experiência é causa ou consequência da minha paixão pelo rádio" fato que deixou Gessinger profundamente impressionado.

     Gessinger também trás no capitulo "Frutos do mar" uma história engraçada e triste vivida por ele no natal. Também nos trás músicas inéditas recheadas de regionalismo como Essas vida da gente e Recarga, como rancheira.
  •        Milonga xeque-mate 2012
  •      Missão 2012
  •      Insular 2013
  •      Milonga orientão 2013
  •      Qual é a sua graça? 2012
  •      Vento que venta lá também venta aqui 2012
  •      Bora 2012
  •      A ponte para o dia 2012
  •      Essas vidas da gente 2012
  •      Tudo está parado 2011
  •      Recarga 2012
  •      Olhos abertos 1989
  •      Tchau radar - a canção 2012
       Abaixo alguns trechos do livro:


     "Nem sempre é fácil saber qual é nosso ramo. E há várias maneiras de se posicionar num mesmo ramo; várias formas de ser médico, poeta, engenheiro, político... também há várias formas de não ser nada. Não nos deixemos cabrestear pelos estereótipos!" (p.23-24)

      "Se quiser (se puder) a gente aprende com os menores gestos das pessoas agraciadas com algum dom (e todo mundo tem algum). Quando alguém está de corpo e alma, até os ossos, mergulhado em sua magia, o fundamental e o insignificante são inseparáveis, o geral e o particular se fundem." (p.31)

    "A vida fica muito maior quando estamos atentos e abertos ao aprendizado nos pequenos detalhes, quando nos livramos da prepotência das verdades absolutas." (p.32)

   "Independente do meio, virtual ou real, e da coerência entre forma e conteúdo, um diálogo é sempre construído por duas partes, a que emite e a que recebe. Bonito, né? Mas tem seus riscos. Muita coisa pode se perder no pequeno trajeto entre a boca de um e o ouvido do outro, na fração de segundo em que a mensagem atravessa o cabo de fibra ótica." (p.59-60)

     "Se a necessidade é a mãe da invenção, talvez a escassez de informação ordenada, racional, seja a mãe da intuição." (p.80)

     "Meus defeitos são muitos e a essa altura do campeonato, vocês já devem conhecer todos. Os reais e os inventados." (p.149)




      



    


04 abril 2011

Proposta de Novos Nomes Para as Vias de BH

PROPOSTAS DE NOVOS NOMES PARA AS VIAS DE BH
Av. do Transtorno
Av. Antônio Caos
Av. Cristiano Atrasado
Via Estressa
Av. Afonso Pena que eu passei por aqui
Av. Pedro só de Primeira
Anel perdi o horário
Av. Nossa Senhora do Carma
Av. Getúlio Praga
Perplexo na Lagoinha
Av. Silva Louco!
Praça São vinte na minha frente
Av. Umazona!
Av. Moleza Tristina
Av. OiaPorre
Av. Pára, né?
Av. Assis, Já to brecando
Rua Pare Eustáquio
Viaduto Santa Lerdeza!
R. Guentaí
Av. Otacílio Lerdão de Lima
Av. Bernardo Canseira
Av. Ô Cara, Anda Aí!
Av. Raja JáPára
Av. Barão Homem no Inferno
BR-0 nojenta
Av. Cristóvão com Lomba
Rua Rio Grande Boa Sorte
Av. Carlos me dá uma Luz
Rua Santa irrita Durão
Elevado Castelo Manco
Av. Ias Forte
Av. Prof. Mário Vem-no-breque
Av. Tito Fudel, sô!
R. Rodrigues, Calma!
Praça José Encavaladini
Rua Lerdopoldina
Rua São Domingos do Atrasa
Av. Augúrio de Cima
Av. Sintofome Brochado
Av. Olha o carro, Maciel!
R. Caramba, a hora!
Av. Olha isso, Negrão!
Para às Sete!
Av. Prudente Até Demais!

14 julho 2010

Como Dar Uma Notícia

A história de Chapeuzinho Vermelho na imprensa e cada versão

> JORNAL NACIONAL
> (William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser
> devorada por um Lobo na noite de ontem...'.
> (Fátima Bernardes):'.... mas a atuação de um
> caçador evitou uma tragédia'.

> PROGRAMA DA HEBE
> (Hebe Camargo): ... que gracinha gente. Vocês não vão
> acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da
> barriga de um lobo, não é mesmo?'

> BRASIL URGENTE
> (Datena): '... onde é que a gente vai parar? Cadê as
> Autoridades? Cadê as autoridades? !
> A menina ia para a casa da vovozinha a pé! Não tem
> transporte público! Não tem transporte público!
> E foi devorada viva... Um lobo, um lobo safado. Põe na
> tela!!
> Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho
> medo de lobo, não.'

> REVISTA VEJA
> Lula sabia das intenções do lobo.

> REVISTA CLÁUDIA
> Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar
> pelos lobos no Caminho.

> REVISTA NOVA
> Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.

> FOLHA DE S. PAULO
> Legendada foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão
> de seu salvador'. Na matéria, box com um zoólogo
> explicando os hábitos dos lobos e um imenso infográfico
> mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo
> lenhador.

> O ESTADO DE S. PAULO
> Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.

> O GLOBO
> Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um
> lobo pra salvar menor de idade carente.

> ZERO HORA
> Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.

> AGORA
> Sangue e tragédia na casa da vovó.

> JORNAL SUPER NOTÍCIAS
> Lobo mastiga as tripas da chapeuzinho e lenhador destrói
> tripas do lobo para retirar a garota (foto ao lado da
> barriga do lobo com as
> tripas pra fora).

> REVISTA CARAS
> (Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)
> Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS:
> Até ser devorada,eu não dava valor para muitas coisas da
> vida. Hoje sou outra pessoa.

> PLAYBOY
> (Ensaio fotográfico no mês seguinte)
> Veja o que só o lobo viu.

> REVISTA ISTO É
> Gravações revelam que lobo foi assessor de político
> influente.

> G MAGAZINE
> (Ensaio fotográfico com lenhador)
> Lenhador mostra o machado.

> SUPER INTERESSANTE
> Lobo mau! Mito ou verdade?

> DISCOVERY CHANNEL
> Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida
> viva e sobreviver.

Três investimentos com liquidez diária que valem a pena adquirir

Foto: Pixabay Todo investidor deve ter uma reserva de emergência. Por isso, é fundamental conhecer alguns investimentos com liquidez diária ...