Daí que tu tem que fazer a questão da prova e sai assim sobre o teu ídolo...
30 anos em 3 minutos com Humberto Gessinger
O eterno líder da banda Engenheiros do
Hawaii, nos contou como é ter 30 anos de carreira.
Feliz aos 56 anos que completará em Dezembro, o músico Humberto Gessinger
começa o bate papo dizendo que queria mesmo era ser mais velho ao menos
fisicamente:
“Por mim, se eu pudesse
escolher, até meu cabelo estaria mais grisalho do que está agora. Minha barba e
meu bigode estão completamente grisalhos, e o cabelo está parcialmente. Aí
pensam que eu pinto o cabelo!”, diz bem-humorado. Fazendo referencia a sua
vontade, ele compôs para o disco Insular
a canção “Terei Vivido” que em um dos trechos diz: Provavelmente terei
vivido mais da metade da minha vida no século passado.
De camiseta, calça jeans, tênis nos pés
e cabelo amarrado Gessinger, senta-se à beira do palco para um bate papo descontraído após passagem
de som para um show na capital mineira.
O gaúcho tímido de Porto Alegre, decidiu
ser músico ao ganhar seu primeiro instrumento, um violão aos 5 anos, após ouvir
por várias vezes a canção “Era um garoto que como eu, amava os Beatles e os
Rollings Stones” de Os Incríveis que ficou imortalizada com a banda Engenheiros
do Hawaii.
A partir daí, a banda conquistou o país
e o mundo à fora tocando em turnê por Moscou, Japão e Estados Unidos. À frente
da banda desde 1985 até o ano de 2008, Gessinger deu uma pausa, sem data de
retorno e seguiu no projeto Pouca Vogal fazendo um duo com o músico e
multi-instrumentista Duca Leindecker por quatro anos na estrada e depois
decidiu seguir carreira solo acompanhando de outros músicos.
Sobre sua experiência solo, o músico afirma não ver diferença em relação
aos Engenheiros. Apesar dos quase 30 anos de carreira, e de ter sempre sido o
líder da banda, ele explica que decidiu colocar o nome dele na frente do disco
por não ter uma banda fixa o acompanhando. Mas que se fechar os olhos, não
sente diferença alguma em ser uma banda ou um solo.
E seguindo nesta infinita highway , Gessinger diz
não ter nenhum apego emocional em relação as suas músicas, após lança-las ele
adora ver suas músicas em
outras leituras. Quem acompanha o
trabalho dele sabe que, nas próprias regravações, ele muda letra, tom,
arranjo e até de instrumento.
Ao ser perguntado por que decidiu encerrar a turnê Ao Vivo Pra Caramba em
Belo Horizonte, e não em Porto Alegre o gaúcho não poupou elogios a capital
mineira: “A grande pergunta é: como não
gravar em BH? Desde o início a gente desenvolveu um público muito bacana aqui.
A maneira como o mineiro ouve a música é muito diferente. A gente desenvolveu
uma relação muito próxima. E é uma coisa que transcende essas coisas de mercado.”
Explicou.
O que vem pela frente na carreira do músico, escritor e multi-instrumentista
Humberto Gessinger? Ele prepara para os fãs novo disco de inéditas depois de
dois ao vivos, com lançamento previsto para Outubro. Agora é aguardar e segurar
a ansiedade.
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